Ev. Járber Sousa
“Eis
que envio sobre vós a promessa de meu pai; permanecei,
pois, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.49)
“Então, eles,
adorando-o, voltaram para Jerusalém,
tomados de Grande Jubilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus.” (Lc 24.52,53)
“E,
estando com eles, determinou-lhes que
não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai,
que (disse ele) de mim ouvistes.[...] Mas recebereis a virtude do Espírito Santo,
que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até
aos confins da terra. [...] Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual
está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. (Atos 1.4,8,12)
INTRODUÇÃO
A cidade de
Jerusalém é, na verdade, uma das grandes cidades da antiguidade. Segundo a
tradição dos judeus, Jerusalém identifica-se com SALÉM do tempo de Abraão (Gn 14.18). Uma evidência clara está no
Salmo 76.2; “Em Salém, está o teu
tabernáculo”. Salém é o nome antigo de Jerusalém.
Muito antes da
Conquista de Canaã pelos Israelitas, esta cidade era dominada por uma das
tribos nativas da terra, os Jebuseus. Estes, possivelmente da raça dos amorreus,
habitavam nas montanhas, segundo o relatório dos espias (Nm 13.29).
Bem antes da
conquista, era conhecida como, JEBUS,
que significa oprimida, pisada.
Possivelmente, por mil anos antes de Davi, os Jebuseus ocuparam essa região, e
sobre as suas fortalezas os exércitos de Israel sob o comando de Josué não
conseguiram desloca-los.
Após a morte
do grande general Josué, os filhos de Israel são motivados a tomarem posse da
terra que ainda havia de ser conquistada;
“Depois da morte de Josué, os filhos de
Israel consultaram o Senhor dizendo: Quem dentre nós, primeiro, subirá aos
cananeus para pelejar contra eles?” (Jz 1.1)
“Os filhos de Judá pelejaram contra
Jerusalém e, tomando-a, passaram-na a fio da espada, pondo fogo à cidade.”
(Jz 1.8)
“Porém, os filhos de Benjamim não expulsaram
os Jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os Jebuseus habitam com os
filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao dia de hoje.” (Jz 1.21).
Coube ao
grande rei Davi vencê-los, sentindo necessidade de uma capital mais no centro
de seu reino (2 Sm 5.6-9).
“E partiu o rei com os seus homens a Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra; e falaram a Davi,
dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer:
Não entrará Davi aqui. Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de
Davi. Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a
alma de Davi odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa. Assim habitou Davi na fortaleza, e a chamou
a cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor, desde Milo para dentro.”
Após a conquista épica do rei
Davi sobre a antiga Jebus, Jerusalém passa a fazer jus ao seu significado; cidade da paz, morada de paz. Torna-se
então, na capital política e espiritual de todo o reino.
POR QUE VOLTAR E HABITAR EM JERUSALÉM?
I. POR QUE É A HABITAÇÃO DA PAZ – Salmos 122:1-9
1. Alegrei-me quando me disseram:
Vamos á casa do SENHOR. 2. Os nossos
pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. 3. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. 4. Onde sobem as tribos, as tribos do
SENHOR, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do SENHOR. 5. Pois ali estão os tronos do juízo,
os tronos da casa de Davi. 6. Orai
pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. 7. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus
palácios. 8. Por causa dos meus
irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. 9.
Por causa da casa do SENHOR nosso Deus, buscarei o teu bem.
II. É O CENTRO DA ADORAÇÃO – Salmos 137:1-6
1. Junto dos rios de babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos
lembramos de Sião. 2. Sobre os
salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. 3. Pois lá aqueles que nos levaram
cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos,
dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. 4. Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha? 5. Se eu me esquecer de ti, ó
Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. 6. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar;
se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
III. É LUGAR
DE BOAS NOTÍCIAS – Lucas 24:13-35
“E eis que
no mesmo dia iam dois deles para uma
aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E
iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo
eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se
aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para
que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que,
caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um,
cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes
as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E
eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem
profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como
os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de
morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel;
mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas
aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam,
as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram,
dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E
alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as
mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. E ele lhes disse: O néscios, e
tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não
convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E,
começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava
em todas as Escrituras. E chegaram à
aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o
constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E
entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o
pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o
conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não
ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos
abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se,
tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com
eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a
Simão. E eles lhes contaram o que lhes
acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão”.
IV. É ONDE ESTÃO AS PROMESSAS DO PAI – At
“Eis
que envio sobre vós a promessa de meu pai; permanecei,
pois, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.49)
“E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem
de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de
mim ouvistes. (Atos 1.4)
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as
nações que estão debaixo do céu.” (Atos
2:5)
Porque a promessa vos diz
respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos
Deus nosso Senhor chamar. (Atos 2:39)
Meu amado que bela mensagem, que conhecimento enriquecedor!
ResponderExcluirTeria como assinar por e-mail?
Fique a vontade, irmão!
ExcluirMuito boa essa palavra!
ExcluirSensacional.completamente explicadissima .conteúdo forte .muito boa e intensa essa mensagem. Gostaria de ter acesso a todo conteúdo literário de sua autoria,na medida do possível. Envia-me ao meu e-mail.Luís.1966carloslopes@outlook.com.BR.
ResponderExcluirForte abraço .paz seja convosco.
Há tempos não atualizo o blog, o irmão ainda tem interesse nas obras?
ExcluirPaz...
Palavra maravilhosa
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