sexta-feira, 31 de maio de 2013

POLEGARES CORTADOS - Juízes 1.5-7



Adaptado por Járber Sousa
INTRODUÇÃO
Esta semana fui impactado por uma das reflexões do PASTOR JEFERSON CAMPANELLI – RS sobre o texto de Juízes 1.5-7 “Polegares Cortados”. Mensagem que desejo compartilhar com meus leitores e seguidores do http://www.facebook.com/jarber.sousa. Lógico que acrescida de alguns detalhes a mais. Não serei hipócrita a ponto de afirmar que é um esboço meu, que não é! Na verdade selecionei alguns pontos importante esboçando a mensagem pregada e como resultado de uma pesquisa com o desejo de me aprofundar ainda mais nessa mina, apresento aos meus nobres amigos uma noção do contexto político e religioso em que se encontrava a tribo do sul, após a morte do general Josué. Coloco a disposição dos meus leitores as fontes de pesquisa (sites, blogs e referências) para que meus ilustres sejam ainda mais motivados a estudar as Sagradas Letras. Desejo honestamente que meus leitores sejam tão edificados quanto eu. Se forem mais, me regozijarei!
TEXTO BASE - Juízes 1.5-7
“Em Bezeque, encontraram Adoni-Bezeque e pelejaram contra ele; e feriram aos cananeus e aos ferezeus. Adoni-Bezeque, porém, fugiu; mas o perseguiram e, prendendo-o, lhe cortaram os polegares das mãos e dos pés. Então, disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, a quem haviam sido cortados os polegares das mãos e dos pés, apanhavam migalhas de baixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E o levaram a Jerusalém, e morreu ali.”
Contexto Histórico de Juízes[1]
Juízes cobre um período caótico na história de Israel: cerca de 1380 a 1050 aC. Sob a liderança de Josué, Israel conquistou e ocupou de forma geral a terra de Canaã, mas grandes áreas ainda permaneceram por ser conquistadas pelas tribos individualmente. Israel praticava continuamente o que era mau aos olhos do Senhor e “não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (21.25). Ao servirem de forma deliberada a deuses estranhos, o povo de Israel quebrava a sua aliança com o Senhor. Em conseqüência, o Senhor os entregava nas mãos dos opressores. Cada vez que o povo clamava ao Senhor, este, com fidelidade, levantava um juiz a fim de prover libertação ao seu povo. Estes juizes, a quem o Senhor escolheu e ungiu com o seu Espírito, eram militares e civis. O Livro de Juizes não olha apenas retroativamente para a conquista de Canaã, liderada por Josué, registrando as condições em Canaã durante o período dos juízes, mas também antecipa o estabelecimento da monarquia em Israel.
Israel estar sem um líder. Josué começa com um líder e juízes termina sem um líder. Os dois livros começam com a mesma narrativa, narrando a morte de um líder. A diferença é que em Josué, depois da morte de Moisés, Deus levanta Josué. Em juízes, Deus levanta um líder. Em Josué foi Deus quem escolheu a Josué, mas em juízes, deus não teve a primazia de escolher um líder; “não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (21.25).
Adoni-Bezeque era um rei cananeu, um rei ímpio que não fazia parte do povo de Deus. Ao rei vencido cortava os polegares das mãos e dos pés e punha para viver como cão embaixo da sua mesa. Era perverso. Este rei reconheceu que Deus lhe pagou na mesma moeda. Ele reconheceu que o seu castigo não veio dos homens, mas veio de Deus.[2]
Este era o inimigo a ser enfrentado pelos hebreus de Judá, um inimigo cruel que humilhava reis conquistados cortando seus polegares. O texto em apreço relata o seu destino tendo o mesmo fim que seus reis subjugados. De acordo com a ciência, 40% do peso do corpo está sustentado sobre os polegares dos pés. Isto nos faz entender algumas lições as quais quero compartilhar com os meus irmãos/amigos.
1. SEM OS POLEGARES DOS PÉS
a.       Perdemos o equilíbrio
Uma metáfora para aclarar a ideia de uma pessoa desequilibrada, é a de um ébrio, uma pessoa dominada pelo álcool. Sem equilíbrio é impossível nos mantermos em pé. Permanecermos na posição de combate para enfrentarmos o inimigo que ruge como leão procurando nos devorar.
Ah! Santos de Deus que não sejamos desequilibrados, mas, que tenhamos nos lábios o cântico do salmista; “tirou os meus pés de um lamaçal de pecado, de um charco de lodo e firmou os meus pés sobre uma rocha e pôs nos meus lábios um novo cântico.”
b.      Não chegamos muito longe
Muitos estão estagnados, não saem mais do calabouço. Não conseguem sair do lugar. Não avançam para a conquista, para tomarem posse das bênçãos do SENHOR. Sem os polegares a Igreja não progride em missões, não pode ser qualificada como tendo os “pés formosos”.
Deus deseja que marchemos. Sigamos avante, prossigamos, há muitas terras para se conquistar. Precisamos nos mover, prosseguir para o alvo, mas jamais conseguiremos se tivermos com os polegares dos pés cortados. Até nos movemos, mas não o suficiente para fugirmos das astutas ciladas do diabo. Unge o teu pé, unge a tua mão e teus olhos, Deus tem bênçãos para os filhos que permanecem nos seus estatutos.
2. SEM OS POLEGARES DAS MÃOS
a.       Não podemos mais segurar a espada
Esse é o desejo de satanás, que muitos crentes não tenham mais habilidade com as armas do Espírito, não manuseiem mais a Espada do Espírito. Precisamos da Palavra. Somente por ela é que satanás é vencido. Jesus usou a Palavra para vencê-lo na tentação do deserto. É pela Palavra que guardamos o nosso coração para não pecarmos contra o Senhor. É ela que clareia o nosso caminho e ilumina os nossos pés.
b.      Não trabalhamos com eficiência
Podemos até fazer alguma coisa, mas, com deficiência, sem o resultado devido, esperado. É o que nós vemos hoje, pessoas que estão na igreja, são ministro, embaixadores do reino, mas, não produzem. Não granjeiam talentos, não ganham almas. Fala bonito com sua oratória, mas não convence com a Palavra. Cuidam bem da aparência, mas, não cuidam do espírito.
3. SEM OS POLEGARES VIVEREMOS DEBAIXO DA MESA DO INIMIGO
Os homens do verso 7, eram reis, não eram pessoas comuns. Eram homens de história, que tinham conquistado povos, que tiveram glória, honra. Homens que sentaram num trono que possuíam riquezas e eram homens de sucesso. Mas, agora, eram homens com os polegares cortados que viviam comendo as migalhas que caiam da mesa do seu inimigo.
Não deixe que o inimigo toque nos teus polegares, eles são os que ajudam a marchar a prosseguir, te dão habilidades. Cuida deles caso contrário, serás subjugado debaixo da mesa do teu inimigo.
CONCLUSÃO
Diante dessa rica reflexão com o auxílio da mensagem do Pastor Campanelli, tenho de Deus uma palavra de ânimo para o seu coração. Mesmo em meio ao caos espiritual e moral de Judá, vemos nitidamente o Espírito Santo em ação. Deus até permite que seu povo sofra por abandoná-lo, negligenciar sua obra, mas, há promessas, há solução. Há o Espírito de Deus que o mundo não conhece, mas que habita em nós, assim como agiu no tempo dos juízes, agirá hoje e até que Cristo venha.
A atividade do Espírito Santo do Senhor no Livro de Juízes é claramente retratada na liderança carismática daquele período. Os seguintes atos heróicos de Otniel, Gideão, Jefté e Sansão são atribuídos ao Espírito do Senhor:
v  O Espirito do Senhor veio sobre Otniel (3.10) e o capacitou a libertar os israelitas das mãos de Cusã-Risataim, rei da Síria.
v  Através da presença pessoal do Espírito do Senhor, Gideão (6.34) libertou o povo de Deus das mãos dos midianitas. Literalmente, o Espírito do Senhor se revestiu de Gideão. O Espírito do Senhor capacitou este líder escolhido por Deus e agiu através dele para implementar o ato salvífico do Senhor em benefício do seu povo.
v  O Espírito do Senhor equipou Jefté (11.29) com habilidades de liderança no seu empreendimento militar contra os amonitas. A vitória de Jefté sobre os amonitas foi o ato de libertação do Senhor em benefício de Israel.
v  O Espírito do Senhor capacitou Sansão e executar atos extraordinários. Ele começou a impelir Sansão para sua carreira (13.25). O Espírito veio poderosamente sobre ele em várias ocasiões. Sansão despedaçou um leão apenas com as mãos (14.6). Certa vez matou trinta filisteus (14.19) e, em outra ocasião, livrou-se das cordas que amarravam as suas mãos e matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15.14,15).
O mesmo Espírito Santo que deu condições a esses libertadores para que fizesse façanhas e cumprissem os planos e propósitos do Senhor continua operante ainda hoje.
Texto adaptado da Mensagem do Pastor Jeferson Campanelli, pregada na AD-Bacabal no dia 27/05/13.

Ev. Járber Sousa
Ministrado na Confraternização de Jovens da AD – Min. de Presidente Dutra-MA

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ANTES QUE VENHA O FIM, QUAL A VONTADE DE DEUS PARA O SEU POVO? - Joel 2.28-32



Ev. Járber Sousa
INTRODUÇÃO
Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma enorme praga de locustas destruiu as pastagens tanto das ovelhas como do gado, até mesmo tirou a casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o que tinha sido um terra bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição. Toda a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo como os animais estavam morrendo.
Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o julgamento de Deus.
Judá se recuperava do perverso reinado de Atalia, filha de acabe com Jezabel. Essa reforma ocorreu sob a liderança do velho sumo sacerdote Joiada, que contribuiu para a morte da perversa rainha e fez com que Joás, assumisse o trono aos 7 anos de idade. (2 Rs 11.4)
O período de adoração a Baal tinha terminado com a purificação em 835. Todavia, após aquela purificação, a verdadeira santidade não se tornou característica repentina dos judeus, e sim, passou a prevalecer um espírito de indiferença, e o próprio templo não tinha sido restaurado;
            “Sucedeu, porém, que, no ano vigésimo terceiro do rei Joás, os sacerdotes ainda não tinham reparado os estragos da casa.” (2 Rs 12.6)
É bem possível que essas falhas tenham sido o motivo do julgamento do SENHOR.
O livro de Joel está dividido em duas partes;
·         O julgamento divino por meios das pragas dos gafanhotos e o Dia do Senhor – 1.1-2.17
·         A restauração do povo de Deus como resultado do seu arrependimento – 2.18-3.21
A severidade do julgamento divino é intensificado por sua destruição dos meios pelos quais seu povo teria acesso a Ele;
·         O vinho – 1.5,6
·         A oferta de manjares e a libação – 1.9
·         Os frutos da terra – 1.10,11
·         Os animais do campo – 1.18
O ponto de transição entre as duas partes é o verso 18, onde o senhor responde aos apelos penitentes do seu povo e lhes concede livramento;
“Então, o SENHOR se mostrou zeloso da sua terra, compadeceu-se do seu povo”
Joel faz uma convocação, chama à atenção dos velhos, dos filhos destes e das gerações futuras, dos ébrios, dos lavradores, vinhateiros e até dos sacerdotes, ministros do louvor “passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação.”
a.      “Promulgai um santo jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos e todos os moradores desta terra para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamais ao SENHOR.” (Joel 1.14; 2.15,16)
b.      “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração.” (Joel 2:12)
c.       “Rasgai o vosso coração.” (Joel 2:13), no sentido de quebrantar o coração ou ser humilde.
d.      “Convertei-vos ao Senhor vosso Deus.” (Joel 2:13)
e.      “Santificai a congregação.” (Joel 2:16)
ANTES DO FIM, UMA PROMESSA – 2.28
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne...”
“Depois”, do retorno à santidade, da comunhão com Deus e à adoração verdadeira, enfim, o Espírito não será mais um privilégio de poucos e desejo de muitos, mas, uma possibilidade à todos.
Esta profecia dos vv. 28,29 prenuncia o cumprimento do antigo anseio de Moisés;
Tomara todo o povo fosse profeta, que o Senhor lhes desse o seu Espírito.” (Nm 11.29)
No AT o Espírito santo vinha sobre medida sobre a vida de indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais;
·         José do egito foi capacitado pelo Espírito para agir de modo eficaz na casa de Faraó – Gn 41.38
“Acharíamos, porventura, home como este, em quem há o espírito de Deus?”
·         Bezalel e Aoliabe, com a capacitação do Espírito para fazerem o trabalho artístico para a construção do Tabernáculo e ensinarem a outros – Êx 31.1-11
“Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor”
·         Os 70 anciãos, receberam do Espírito que atuava em Moisés – Nm 11.16,17
Então o SENHOR desceu na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito, que estava sobre ele, o pôs sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; mas depois nunca mais. Porém no arraial ficaram dois homens; o nome de um era Eldade, e do outro Medade; e repousou sobre eles o espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram à tenda), e profetizavam no arraial.”
·         Josué, ao assumir o posto de Moisés o Espírito estava sobre ele – Nm 27.18
“Então disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele.”
·         Otniel; E veio sobre ele o Espírito do SENHOR, e julgou a Israel, e saiu à peleja; e o SENHOR entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão.”
·         Gideão foi capacitado pelo Espírito para servir ao povo – Jz 6.34
“Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele.”
·         Sansão, com o poder do Espírito, com uma queixada feriu mil homens – Jz 15.14-15
“E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR poderosamente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que se queimaram no fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.”
MALES QUE AFETAM O NOSSO TEMPO – II Tm 3.1-5 (Apenas um exemplo)
a.      Tempos difíceis – precisamos de pessoas que saibam fugir dessas coisas
b.      Apostasia – precisamos de pessoas comprometidas com a verdade
ANTES QUE VENHA O FIM, QUAL A VONTADE DE DEUS PARA O SEU POVO
1.      QUE OS FILHOS PROFETIZEM
Na comunidade judaica os filhos eram treinados ou para a guerra ou, caso fossem da tribo de Levi, serem educados para o sacerdócio numa escola de profetas sem, contudo ter a permissão para profetizar a não ser por determinação divina. Os filhos eram excluídos do ministério prático da profecia ou transmissão da Torá.
Porém, antes que aconteça o fim, o derramamento pleno do espírito alcançaria também os filhos, que, ousadamente seriam também capacitados pelo mesmo Espírito para a obra do Senhor. O ministério da Palavra, o ensino da mesma e a comissão do Ide, não se limita ao corpo eclesiástico da igreja, aos mestres da EBD ou aos conhecidos pregadores, mas, a todos quantos pela Verdade foram libertos, essa mesma liberdade devem transmitir a outros com o fim de que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade e sejam participantes do mesmo Espírito.
Esta é a vontade de Deus para os filhos, que têm compromisso com Ele. Que almejam viver na direção do Espírito, sendo conduzidos nos caminhos da santidade.
2.      QUE OS VELHOS SONHEM
A história do Deus de Israel era transmitida de pai para filho, e até às gerações futuras por estatuto perpétuo, isso faria com que todos tomassem conhecimento dos feitos do Senhor para com o seu povo. No entanto, isso faria com que, também, os velhos ao conhecer bem a história do seu povo, sabiam dos fracassos e deslizes da nação. Das muitas vezes que o povo abandonou os estatutos do SENHOR e de certa forma, devido à tenra idade, muitos não sonhavam mais, não tinham mais expectativas, sonhos vívidos de uma restauração enquanto estivessem vivos. Eram velhos desanimados, saudosos dos tempos de conquistas e reavivamento, agora, vítimas de uma terrível calamidade e sujeitos a um maior juízo.
Porém, o derramamento do Espírito revitaliza estes velhos, revigora o ânimo, renova as expectativas e os fazem rejuvenescer na fé. Voltar a sonhar é o que muitos precisam. Aprender a acreditar que é possível reverter uma situação caótica. Estar convicto de que tempos melhores estão por vir. Esperançosos no agir de Deus que mudará a nossa história.
Assim como o velho Paulo depositava suas expectativas no jovem Timóteo, é o desejo do meu coração que os mais experientes acreditem que somos filhos de Deus, chamados por Ele para ajuda-los a conquistar as mais gloriosas vitórias reservadas por Deus. Com os seus sonhos e expectativas, juntem-se ás nossas forças e visões de um futuro glorioso na plenitude do Espírito Santo.

3.      QUE OS JOVENS TENHAM VISÕES
Muitos jovens por serem jovens não eram dignos de credibilidade. Um exemplo claro é Davi quando na batalha com Golias. Porém, maior que o medo do fracasso de um jovem, é o poder de Deus na vida de um deles. Usados pelo Espírito Santo para uma tarefa em favor da causa do senhor. Da mesma sorte Timóteo, prestes a assumir o cajado de Paulo, pelo que é admoestado; “ninguém despreze a tua mocidade”.
Talvez, por terem sido rejeitados, excluídos, deixados de lado, muitos jovens não sonham mais. Não prosperam nas suas expectativas. Não acreditam mais numa renovação espiritual. Se julgam incapazes de serem capacitados pelo Espírito para fazerem a obra do Senhor.
Hei, jovem, Deus te convoca hoje para uma grande renovação. O derramamento do Espírito é também para você. Ouse sonhar, volte a sorrir, Deus quer e vai te usar. Os teus sonhos e visões serão canais de Deus para mudar a história da nossa geração.
4.      QUE TODOS SEJAM SALVOS
O derramamento não se restringe a quatro paredes. Não envolve apenas os salvos, mas, a todos quantos invocarem o nome do Senhor, por meio do Espírito serão salvos. Aproveita hoje a oportunidade e seja cheio do Espírito para tomar posse das promessas de Deus para a sua vida.
CONCLUSÃO
O capítulo 3 é o relato da última batalha da história. A maior e mais terrível guerra de todos os tempos desde que há humanidade. A batalha do Armagedom, o dia da Decisão em que todas as nações serão julgadas pelos crimes que cometeram ao povo do Senhor. A maior carnificina de todos os tempos excederão ao massacre causado por Hitler que dizimou mais de 6 milhões de Judeus. O dia em que todos os povos verão o Rei dos reis e Senhor dos senhores com uma espada afiada que sai de sua boca para julgar os povos;
Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o Dia do Senhor está perto, no vale da Decisão. O Sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu esplendor.” (Joel 3.14,15)
Mas, antes que chegue o grande terrível dia do Senhor, naqueles dias diz o SENHOR; Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne...”
Vem sobre nós, ó Espírito Santo de Deus!
Ev. Járber Sousa
AD–Presidente Dutra-MA
20 de maio de 2013
Culto de Doutrina

VOLTAI, FICAI EM JERUSALÉM




Ev. Járber Sousa
“Eis que envio sobre vós a promessa de meu pai; permanecei, pois, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.49)
“Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de Grande Jubilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus.” (Lc 24.52,53)
“E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.[...] Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. [...] Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado. (Atos 1.4,8,12)
INTRODUÇÃO
A cidade de Jerusalém é, na verdade, uma das grandes cidades da antiguidade. Segundo a tradição dos judeus, Jerusalém identifica-se com SALÉM do tempo de Abraão (Gn 14.18). Uma evidência clara está no Salmo 76.2; “Em Salém, está o teu tabernáculo”. Salém é o nome antigo de Jerusalém.
Muito antes da Conquista de Canaã pelos Israelitas, esta cidade era dominada por uma das tribos nativas da terra, os Jebuseus. Estes, possivelmente da raça dos amorreus, habitavam nas montanhas, segundo o relatório dos espias (Nm 13.29).
Bem antes da conquista, era conhecida como, JEBUS, que significa oprimida, pisada. Possivelmente, por mil anos antes de Davi, os Jebuseus ocuparam essa região, e sobre as suas fortalezas os exércitos de Israel sob o comando de Josué não conseguiram desloca-los.
Após a morte do grande general Josué, os filhos de Israel são motivados a tomarem posse da terra que ainda havia de ser conquistada;
Depois da morte de Josué, os filhos de Israel consultaram o Senhor dizendo: Quem dentre nós, primeiro, subirá aos cananeus para pelejar contra eles?” (Jz 1.1)
“Os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém e, tomando-a, passaram-na a fio da espada, pondo fogo à cidade.” (Jz 1.8)
“Porém, os filhos de Benjamim não expulsaram os Jebuseus que habitavam em Jerusalém; antes, os Jebuseus habitam com os filhos de Benjamim em Jerusalém, até ao dia de hoje.” (Jz 1.21).
Coube ao grande rei Davi vencê-los, sentindo necessidade de uma capital mais no centro de seu reino (2 Sm 5.6-9).
“E partiu o rei com os seus homens a Jerusalém, contra os jebuseus que habitavam naquela terra; e falaram a Davi, dizendo: Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer: Não entrará Davi aqui. Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a cidade de Davi. Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a alma de Davi odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa. Assim habitou Davi na fortaleza, e a chamou a cidade de Davi; e Davi foi edificando em redor, desde Milo para dentro.”
Após a conquista épica do rei Davi sobre a antiga Jebus, Jerusalém passa a fazer jus ao seu significado; cidade da paz, morada de paz. Torna-se então, na capital política e espiritual de todo o reino.
POR QUE VOLTAR E HABITAR EM JERUSALÉM?
I. POR QUE É A HABITAÇÃO DA PAZ – Salmos 122:1-9
1. Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR. 2. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. 3. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. 4. Onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do SENHOR. 5. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. 6. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. 7. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. 8. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti. 9. Por causa da casa do SENHOR nosso Deus, buscarei o teu bem.
II. É O CENTRO DA ADORAÇÃO – Salmos 137:1-6
1. Junto dos rios de babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. 2. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. 3. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. 4. Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha? 5. Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. 6. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
III. É LUGAR DE BOAS NOTÍCIAS – Lucas 24:13-35
“E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão”.
IV. É ONDE ESTÃO AS PROMESSAS DO PAI – At
“Eis que envio sobre vós a promessa de meu pai; permanecei, pois, na cidade até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.49)
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. (Atos 1.4)
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.” (Atos 2:5)
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. (Atos 2:39)